CONSPIRAÇÃO OXENTE

UMA HISTÓRIA DE ESCRAVIDÃO RACIAL, SOCIAL, CULTURAL, E IDEOLÓGICA CONTRA O POVO TRIBALISTA DA TERRA. UM SISTEMA DE SEGREGAÇÃO E DISCRIMINAÇÃO, ATAQUE E DESRESPEITO CONTRA A CULTURA OXENTE E O POVO CONTERRANO NO BRASIL. A LUTA, A RESISTENCIA E A UNIÃO DOS QUE SE OPOEM AOS PREDADORES DE POVOS: OS INVISÍVEIS INIMÍGOS DA RAÇA HUMANA, DO CRISTIANISMO, E DE DEUS.

CONSPIRAÇÃO MIDIÁTICA


REFLEXÕES DE UM RADIALISTA EXCLUÍDO  


Pensem em todos nós.
Nós somos os criminosos que os jornais e as grandes emissoras falam que somos?
É claro que não.
Nós somos os milhões e milhões de trabalhadores e artistas das rádios comunitárias de todas as cidades do Brasil.

Pensem em quanto somos injustiçados e perseguidos.
E pensem no quanto somos fortes.

Pensem também no quanto somos numerosos.
Numerosos e atuantes dentro da vida social, cultural, e religiosa das comunidades e regiões onde trabalhamos e exercemos o nosso radialismo alternativo.

Através deste manifesto conclamo a todos os “donos de emissoras alternativas”, que deixe de lado suas vaidades pessoais, as suas diferença pessoais ou ideológicas, e os seus interesses meramente financeiros, e criem associações, ou grupos, onde todos possam lutar pelo interesse comum, de todos nós.

Vamos deixar de sermos meras “locadoras de horários”, e vamos evoluir para verdadeiras emissoras de rádios alternativas, com nossas sedes, nossos centros culturais e nossos trabalhos de assistência social, e cultural por todo Brasil.

Vamos todos nos unir e nos encontrar em um congresso de emissoras de rádios alternativas para elaborarmos um anteprojeto com nossas propostas para apresentarmos ao governo federal.

Vamos apresentar não só para o governo federal, mas para toda a sociedade, o futuro projeto de lei para nossas emissoras, e vamos sair por todo o Brasil, buscar apoio de autoridades religiosas, autoridades culturais, e autoridades políticas, e mais : vamos buscar apoio popular, o apoio do povo, para que nosso projeto de lei, se torne lei, e que se acabe de vez com a perseguição ditatorial e injusta contra as nossas rádios comunitárias alternativas.


A Rádio Comunitária Alternativa não pode se acabar !

Pensem num mundo sem as rádios alternativas;
Uma sociedade ainda mais injusta, ainda mais fechada, ainda mais racista, ainda mais elitizada e ainda mais manipulada.
Ainda mais futebolizada.

Pensem em uma Matrix cultural.
Pensem em Nazismo cultural
Pensem em Apartheid cultural.
Assim é o Brasil, hoje.

Imaginem o povo sem um canal de vóz.
Este, é o povo brasileiro pobre.

Longe dos governantes.
Longe das autoridades.
Longe dos grandes artistas.
Longe dos radialistas.
Longe dos apresentadores.
Longe dos políticos.
Longe das grandes emissoras de rádio e televisão.
Longe dos bons empregos
Longe das concessões de rádio e televisão.

Esse é o “Mundo Real” em que vivemos.
Essa é a Sociedade Brasileira idealizada pela Classe Dominante,  pela Grande Mídia, e pelos, “ILUMINADOS”,E GLOBALISTAS, PREDADORES DE POVOS , Que domina o Brasil :Uma Sociedade onde parece não haver espaço para as CULTURAS TRIBALISTAS, Folclóricas, como as Culturas Indígenas, as Culturas Quilombolas “afros”, ou “conterrâneas”, ou as Culturas como a Cultura Caipira, a Cultura Congo, a Cultura Conterranea, a Cultura Afro-Brasileira “folclórica”, etc.

A imensa massa de brasileiros pobres e carentes (mais de 150 milhões) formada por trabalhadores (operários, artistas, lavradores) donas de casa, desempregados, prestadores de serviços, camelôs, ambulantes,etc., estaria ainda mais abandonada e desrespeitada, em seus direitos constitucionais, se não existisse por todo o Brasil, as emissoras, que eu conceitualmente defino por: rádios comunitárias alternativas, as futuras livres, regularizadas e populares RCA’s (RCA sol FM, RCA Terra FM, RCA Divisa FM, que pejorativamente, são hoje chamadas de “piratas”.

As nossas rádios comunitárias alternativas são, ou proporciona, um dos mais rápidos caminhos para a ascensão cultural dos nossos artistas pobres sem sucesso e sem apoio da “grande mídia”.

Da mesma forma, ao lado do ensino e das escolas públicas,ou dos cursos profissionalizantes, é também um dos mais rápidos, mais presente e democráticos caminhos para uma inclusão social, ou profissional, dos nossos cidadãos, e cidadãs abandonados e sem oportunidades.
O papel da rádio alternativa na formação da cívica, na conquista da cidadania e na defesa dos valores morais e éticos junto as populações carentes do interior das periferias das cidades, é infinitamente, mais consciente, e mais direto, que o exercido pelas “grandes emissoras”, (as chamadas “rádios oficiais”).

Nosso  povo sofre sem emprego, sem moradias, sem salários dignos, sem escolas, sem hospitais, e sem a proteção segura da lei, sem terra, sem oportunidades, e sem espaço no rádio e na TV.

Que nos resta então?

Só nos resta a fé em Deus, a nossa dignidade, a nossa capacidade e arte de vencer as dificuldades.
E as rádios alternativas.
É só o que nos resta.
Temos que lutar cada vez mais por nossos direitos; nós somos fortes e nunca devemos desistir.
Por sermos fortes, por termos a certeza de estarmos do lado do povo e de sermos apoiados pelo povo, eles nos persegue.
Por isso proíbem e fecham nossos meios de comunicação que idealizamos.
Tal como fazem com os nossos comércios, nossas bancas de camelôs, e com nossos bares e salões.

LUCIO-X

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O TERROR DA LEI..

Ao refletir sobre a cruel perseguição sofrida pelas rádios alternativas;
Ao refletir sobre a omissão do governo federal em colocar uma nova lei para dar fim a essa tensão latente entre o povo e o governo

Ao refletir sobre a relação que existe entre a rádio comunitária, o forró, a cultura nordestina e o povo nordestino, eu cheguei a conclusão de que os nossos problemas com a LGT, a Anatel, a polícia federal, e as grandes emissoras de rádio e televisão, vão muito alem do uso ilegal, ou “contra a lei” de transmissores não-homologados, e muito acima de 25 Watts permitidos.

    Ventilou-se até o boato que a caça ás comunitárias era um movimento de “grupos secretos” que tentam impedir os evangélicos, ou “crentes” mais tradicionais, de ter acesso aos meios de comunicação de massa.
Talvez seja, ao menos em parte porém a verdadeira causa dessa “caça ás comunitárias alternativas”, é de ordem ideológica, que  procura atingir de forma direta e “legal” os povos tribalistas do Brasil, e as suas ,manifestações culturais.

É uma perseguição sem fim.
Um problema que parece nunca chegar ao fim.
Que parece sem solução, por causa das grandes corporações de telecomunicações e seus interesses: a futebolização da nossa sociedade, e a despatriotização do nosso povo.
E a popularização da nossa música e cultura.

Um paradoxal problema da nossa democracia, e para as nossas tradições culturais folclóricas.

Uma questão que envolve anseios de uma parte da população, que pede a legalização de suas emissoras não-homologadas, de um lado, e de outro, o governo federal e a lei federal que impede que essa mesma população possa ter o direito de lutar por seus objetivos: objetivos culturais, e patrióticos de manifestar as nossas culturas.

Nós, os trabalhadores das rádios comunitárias, vivemos sob um cruciante dilema:
O conflito com a lei geral de telecomunicações (e somente essa lei).
Se aceitarmos “cumprir a lei”, sem questioná-la, sem reivindicar mudanças na lei, sem a nossa luta de buscar junto ao povo e as autoridades a consciência e o apoio para a nossa causa, as rádios comunitárias alternativas tradicionais, como são conhecidas pelo povo, deixarão de existir.
É o mesmo que por um passe de mágica, (ou por lei) deixar de existir elementos tradicionais que fazem parte da nossa cultura como o radioamadorismo, os pequenos jornais, os “carros de som”, os “salões de baile”, as escolas de samba, os canais de TV por assinatura, e outros valores culturais da nossa sociedade.

Se houvessem somente “emissoras homologadas” na forma como nos foi oferecida, mais da metade da população brasileira, jamais saberia o que é “rádio comunitária”.

Nos meus mais de 15 anos de envolvimento direto (como locutor), ou indireto (como ouvinte) com as rádios comunitárias, eu só conheci duas emissoras homologadas funcionando por mais de seis meses, com sua programação normal, seus locutores etc., isso porque eram ligadas a instituições católicas, que as mantinha.

Se não houvesse idealistas corajosos – que por causa da tirania da lei das telecomunicações que só contempla, defende e beneficia as grandes emissoras – que montam suas rádios alternativas, jamais teriam surgido emissoras como Terra FM, Ativa FM, Mais FM, Alternativa FM, Conquista FM, Transpaulista FM, União FM, Cristal FM, Nova São Paulo FM, Delta FM, Divisa FM, Remexe FM, Sol FM, Abas FM, e milhares e milhares de outras rádios comunitárias espalhadas por todo o país, trabalhando com forró, com o samba, com a música sertaneja, com o RAP, com o frevo, carimbó, vaneirão, com a religião católica, evangélica, candomblecista, etc., promovendo a arte, a música, a religião, a cultura, o bem-estar social, de suas cidades e comunidades. Emissoras que ousam ou ousaram ter sua própria versão da historia e da comunidade.

Á espera que um dia, a polícia federal e a polícia civil invadam suas instalações, tomem seus equipamentos, intimidem seus locutores, lacrem suas portas, e deixem seus funcionários desempregados e seus locutores também desempregados e sem poder honrar seus compromissos com seus patrocinadores, seus artistas, e com seus ouvintes.

…E TER QUE RECOMEÇAR TUDO OUTRA VEZ…



PRIMEIRA CARTA ÁS RÁDIOS COMUNITÁRIAS
Após “ler e reler” dezenas de livros, matérias de jornais, sites e blogs na internet, com temas e assuntos abordando asRádiosComunitárias, cheguei à seguinte conclusão que: Se a luta, o ativismo, o argumento, a defesa e os Ideais de Radialistas, proprietários de rádios, políticos, escritores e simpatizantes das rádios comunitárias no Brasil, continuarem dentro da mesma “filosofia de luta” que vêm tendo nos últimos 20 anos, todos nós estamos correndo o sério risco de ficar mais 20 ou 30 anos mais, em uma luta por algo que já possuímos, mas que ainda não conseguimos explicar de que maneira queremos usá-lo: a Rádio Comunitária “alternativa” (que a mídia corporativa e perseguidora chama de pirata), com 200, 300 ou 500 Watts de potência.
Ou seja: a Literatura, e os Argumentos “técnicos” de defesa das rádios comunitárias da escritores, radialistas, blogueiros, etc, nunca são claros sobre o que realmente quer “o todo”, “a sociedade humana”/ ou os radialistas, que está em torno não só de uma Rádio, ou de umaassociação de rádios, ou de todas as associações de rádios, que existem no Brasil.
Quase todos os radialistas, escritores, jornalistas e intelectuais que se preocupam emdefender, questionar, refletir, ou simplesmente escrever sobre as rádios comunitárias, se debruçam demasiadamente sobre as questões da lei, da legitimidade, e do direito; se apóiam em intermináveis dados técnicos, estatísticas, e referências bibliográficas; e por fim redundam sempre em “reportar” suas opiniões pessoais, que nem sempre reflete o pensamento do “todo”/ ou das emissoras perseguidas e fechadas, ou sequer se aproxima de imaginar um ideal coletivo, que estálatente, no subconsciente, e no desejo materializado de todos nós, queusamos as “rádios alternativas”:(acima de 25 vatts), de forma comercial, como uma “forma de fugir a exclusão sociocultural” no Brasil, ou da exclusão midiática que impéra no Brasil, principalmente contra o FORRÓ e a cultura nordestina.
A Literatura Sobre as Rádios Comunitárias, e toda a crônica sobre o assunto, traz uma rica e preciosa contribuição para a nossa luta porConcessão de funcionamento e por umaRegulamentação justa, para a causa das Rádios Comunitárias Alternativas.
São mesmo de inestimável valor todos os“Movimentos Libertários pró-Rádio Comunitárias” que existem, não só no Brasil, mas por todo o mundo.
De igual importância, para o nosso “movimento de luta pelaliberdade de expressão e trabalho” são as entidades eassociações de rádios comunitárias que existem para todo o Brasil.
Porém, desde o início dos anos 90 – quando começou a perseguição e os “fechamentos” das Rádios Comunitárias – até os DIAS ATUAIS: –A Idade das Trevas da Comunicação no Brasil  pouca coisa mudou; nossas vitórias foram insignificantes diante da dimensão e da proporção que tomou as “rádios não-homologadas”, OU RÁDIOS ALTERNATIVAS,tanto em número de emissoras, quanto no número de entidades, associações de defensores. Por fim, nossas conquistas de concessão, ou de liberdade de funcionamento, só existiram, para“alguns privilegiados”, ou para alguns proprietários mais sortudos, ou para algumas emissoras, que foram“apadrinhadas”, ou “protegidas” por algum político, OU PELOS “ILUMINADOS” DOMINANTES DA “MATRIX BRASILEIRA”...
AQUELES, que escolhe, seleciona, elege, e protege aqueles seuscapachos e serviçais, aos quais são dados a missão de:
(1)-CORROMPER POVO BRASILEIRO,
(2) -DESVIRTUAR A NOSSA IDÉIA MILENAR, DE MORAL E DE FAMÍLIA.
(3)-DESTRUIR A NOSSA CONSCIENCIA DE PÁTRIA E NAÇÃO SOBERANA, COM SEUS CANAIS DE TELEVISÃO, SUAS EMISSÕRAS DE RÁDIO, SEUS JORNAIS, SEUS PARTIDOS POLÍTICOS, SEU SISTEMA RELIGIOSO ANTICRISTÃO, SUAS CULTURAS OU SUAS SOCIEDADES CULTURAIS PROTEGIDAS, E SEUS TIMES DE FUTEBOL, QUE COBRA PESADO DÍZIMO Á MILHÕES DE BRASILEIROS,- TOTALMENTE ALIENADOS, ABDUZIDOS, E ALHEIOS AOS PROBLEMAS SOCIAIS DO BRASIL.
Há uma estagnação ideológica que é resultada da persistente vontade coletiva dos personagens que já manifestaram seus pensamentos, em associar ou posicionar o “veiculo rádio comunitária”apenas e somente, ao campo das“causas sociais”,
“atividades sociais”, “atividades comunitárias”, “atividades sem fins lucrativos”, “caráter não comercial”, etc. ressaltando e supervalorizando oCampo Social”,ou “O Social como bandeira de trabalho das rádios comunitárias, em detrimento, e realprejuízo ideológicoao Campo Religioso tão necessário para a formação moral e espiritual, e também ao Campo Cultural”, tão imprescindível na consolidação do ensino cívico, moral, patriotário, e cultural, ao ser abase de formaçãode todas as comunidades, sociedades, povos, países, e civilizações da terra.
Esta Primeira Carta ás Rádios Comunitárias Alternativas não deve jamais ser confundido como uma “crítica”, ou como uma“oposição sistemática” aos trabalhos de “legalização social” e aos movimentos ativistas anteriores pela legalização das rádios comunitárias.
Esta Carta, tampouco vem questionar, qualquer defesa, crônica, matéria jornalística, tese, livros, etc. que tenha sido escrito em defesa das rádios comunitárias, sob qualquer campo de argumentação: religioso, social, cultural, político, e “comunitário”.
Quero, porém, deixar claro e patente: esta Carta, além de vir somar-se aos trabalhos literários, já escritos, e além de reforçar as muitas argumentações em torno da liberdade de trabalho das rádios comunitárias, vem também mostrar uma nova idéia, e um novo campo de batalha: o Culturalismo, como uma nova Alternativa Ideológica, para inspirar a luta pelas“causas sociais”em todos os campos da atividade humana.
Considerem as argumentações desta primeira carta, como uma defesa das rádios comunitárias alternativas inspirada nos ideais dasSociedades Culturais(sertanejos, forrozeiros, etc.) dentro doUniversoCulturalista, que desenvolvi, como estudo ou teoria :
A TEORIA DO CULTURALISMO IDEOLÓGICO.
Esta carta propoe a regularização e a liberdade de trabalho para as rádios comunitáriasdentro dos ideais culturalistas, que por sua ótica, permite identificar as “lutas libertárias” de forma clara, precisa, e direcionada aos seus ideais, dentro do “Sistema social do Brasil.
Sendo assim, fica estabelecido que esta carta busca propor, ou inspirar soluções justas para “o todo” a “coletividade humana” em torno das rádios comunitárias, desde as causas sociais, quanto as causas religiosas, ou “culturais”,segundo o Culturalismo.
Deixo claro, que esta carta – embora seja inspirada (ou venha a se inspirar) nos Ideais Tribalistas – não se remete a ser“uma voz” unilateral dos anseios tribalistas, pois os ideais de “justiça tribalista” se estendem a todos os povos oprimidos da terra.
...Até para os povos não tribalistas oprimidos…(caso existam…)
Eu acredito plenamente que, para o Governo Federal, para a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), e para as Emissoras “oficias” que nos persegue, o que menos importa para “eles” é a “questão da lei”.
Eu acredito em uma subterrânea “conspiração” de uma parte da Sociedade, da Mídia, ou do Governo Federal, trabalhando ou “tramando” nos bastidores da sociedade, para que não haja uma revisão da atual lei ou para que não se faça uma “nova lei” para as “rádios comunitárias”, e para as rádios alternativas... as nossas “piratas”.
Eu acredito que o “grande problema” que representamos para eles, é :
1- A exposição das nossas Culturas, principalmente da CULTURA NORDESTINA, cujo povo, é vítima diária de racismo, preconceito, e oprressão, mas que tambem, possui um histórico de lutas contra o SISTEMA OPRESSOR..
2- Uma possível ascensão do povo á INFORMAÇÃO REAL, ao Rádio e a TV, podendo ter vóz e tendo condições de questionar o sistema, para informar para o povo o que realmente precisa saber, e,
3- A nossa capacidade e independencia para denunciar para todos o quanto estamos sendo manipulados, enganados ,e corrompidos em nossa Moral, na nossa Fé cristã, e no nosso Sentimento de Patriotismo e Brasilidade.
4- O uso das nossos emissoras alternativas para difindir o Evangelismo mais tradicional, atravéz dos "CRENTES", que eles tanto odeiam, e combatem...
Eu acredito ainda mais:
Se tal situação persistir, a nossa sociedade corre risco de “rachar-se ao meio”.Poderemos ter no futuro uma sociedade dividida entre:
(1) Os que apóiam as rádios rádios “oficiais” que perseguam as rádios comunitárias;
(2) Os que apóiam as rádios nossas comunitárias.
(3) os opressôres,-que manipula o povo, e são a favor desse sistema racista, separatista, conterranofobico, cristanofobico, covarde, e decadente
(4) os oprimidos, -que são tratados como gado humano- e são contra esse sistama opressor, segregacionista, e cerceador dos direitos sociais, culturais , e raciais do nosso POVO BRASILEIRO.
A “Mídia Corporativa”tirânica, e usurpadora dos nossos direitos, usa o seu suposto poder de CONTROLE TOTAL DA MÍDIA, OU DAS TELECOMUNICAÇÕES, para forçar o Governo Federal, a não nos dar uma Lei Justa, ou Concessões, e nos tratar como bandidos, terroristas e “derrubadores de aviões”.
Imaginem se resolvemos contra-atacar?
Se usássemos toda a nossa teórica “Rede Alternativa de Rádio Comunitária, pelo Brasil, ” para pedir ou orientar os nossos mais de cem milhões de ouvintes (ou mais) para que não comprem, ou consumam produtos ligados, ou expostos somente na talMídia corporativa perseguidora”.
Imaginem se boicotarmos produtos e idéias que banca, apóia,e fortalece essas “Emissoras perseguidoras” ?
Imaginem se boicotarmos seus Jogos de Futebol, Suas Novelas, seus Produtos, seus Comerciais, seus Programas de Rádio e TV, suas Transmissões “esportivas”, seus Artistas ou os Políticos que as apóiam? Imaginem esse quadro de “CONFRONTO IDEOLÓGICO”, cultural, comercial, e até social, entre brasileiros que são simpatizantes das “rádios oficiais”, e brasileiros simpatizantes das rádios comunitárias:
Uma disputa que no futuro só trará discórdias culturais por toda a sociedade e para o corpo social do Brasil...
…Mas quem vencerá no fim, será o povo.
Pois se eles- OS OPRESSÔRES,- detêm a “Oligarquia das Telecomunicações”, e o Poder deAlienar e Abduzir o Povo com suas Midias Decadentes , nós: O POVO, O Povo Brasileiro,temos o poder que Deus nos deu: O LIVRE ARBÍTRIO, A FACULDADE DE PENSAR, DE RACIOCINAR, E DE ESCOLHER.
…E O Povo nunca vai escolher a tirania, a opressão e a injustiça.
E eles nunca vencerão o povo.
O patriótico povo Brasileiro, De todas as culturas.
LUCIO-X, LÍDER DO MOVIMENTO DAS EMISSORAS ALTERNATIVAS NO BRASIL
lucio-x@bol.com.br




A EXCLUSÃO MIDIÁTICA DO POVO

O nosso povo não só está proibido por lei de possuir estações de rádio com maior alcance que aquele permitido pela Anatel (até o nosso alcance social também é medido e pré-estabelecido por leis dos nossos dominantes), como também somos forçados a viver na pobreza, na exclusão social, nas agruras da seca, na falta de ensino, nas sarjetas da sociedade, nos guetos, nos “bantustões”, nas “reservas”, nos “nordestistões”, nas áreas livre, nas favelas, nas palafitas do mangue, e nas comunidades urbanas e rurais abandonadas.
                                          



                     
Primeiro Manifesto das Rádios Comunitárias Alternativas.

Trabalhar com rádios comunitárias em São Paulo é coisa para heróis e heroínas.

Segundo a Lei de Telecomunicações, as “comunitárias oficiais” são aquelas que possuem o “transmissor homologado” (ou aprovado) pela Agência nacional de telecomunicações (Anatel).

Esse transmissor possui uma potência de 25 Watts, e já é adquirido com a posição da “futura emissora” no Dial já pré - fixada.
Dentro destas condições pré - estabelecidas e impostas pela “lei”, quem quiser ter uma rádio comunitária deve se submeter a essa exigência, e trabalhar somente em alguns quarteirões ou (“por esporte”), hobby etc., caso contrário, (se quiser trabalhar sério) será declarado ladrão, bandido, criminoso, fora-da-lei, “derrubador de aviões”, terroristas, marginal, etc., e ainda será preso, perseguido, ameaçado, difamado, caluniado, roubado, extorquido e até “propinado” por supostos agentes da polícia federal e por alguns policiais civis (corruptos) de sua cidade.

Ao comprar o transmissor homologado (ou seja: aprovado por lei pelas autoridades federais), o comprador, ou a compradora recebe toda a documentação legal da futura rádio comunitária, autorizando o seu funcionamento “dentro da lei”.
É evidente que nas condições (da lei), oferecidas pelo governo federal, os futuros proprietários de rádios, só poderão utilizá-las para “fins não-comerciais”, para satisfação de vaidades pessoais, hobby, a serviço de pequenos projetos socioculturais em comunidades, também pequenas.
Essa é a “rádio comunitária ideal” na ótica do governo federal e das grandes emissoras de rádio e televisão no Brasil.
Para nós: empresários, artistas, radialistas, trabalhadores e ouvintes das rádios comunitárias por todo o Brasil, a nossa rádio comunitária ideal, é total, e estruturalmente diferente; pois são dois tipos de emissoras:
Para nós, que idealizamos a liberdade de expressão, a democracia das telecomunicações e o direito de manifestação cultural, essas “rádios comunitárias” do governo federal são insuficientes para os nossos propósitos educativos, econômicos, sociais e culturais.
Principalmente ao forró; a música caipira, ao carimbó, etc.
Para entreter a população, ou para informá-la, daria maior resultado instalar serviços de auto-falantes em bairros ou comunidades, do que, usar uma rádio com apenas 25 Watts de potência, com duvidosa qualidade de som e recepção.

Não há a mínima possibilidade de arrecadar meios financeiros para pagar os custos da emissora.
Há custos como, aluguel, água, luz, telefone, gás, dispensa, funcionários, móveis, equipamentos eletrônicos, CDs, manutenção, carro, gasolina, estúdio de gravação, e muitas outras coisas.

Trabalhando só com o transmissor homologado em 25 Watts, não há a mínima condição de divulgar um artista e executar suas canções para um grande número de pessoas, (e para bairros mais distantes), dentro da própria cidade onde está instalada a rádio homologada.

Com a proibição de trabalharmos “comercialmente” como as “oficiais”, e sem uma amplitude de pelo menos 300 Watts de alcance, como iremos pagar as nossas contas, ou ter benefícios com a rádio?

Para quê serviria uma rádio que daria despesas?

Não vamos fazer rodeios:
Para nós, profissionais, diretores, trabalhadores e artistas das emissoras comunitárias alternativas é impossível fazer um trabalho sério, profissional, ideológico, cultural, com ativismo social, apenas com um transmissor de 25 Watts de potência, conforme o modelo homologado oferecido pela Anatel.
A rádio comunitária ideal, para nós, é a nossa atual emissora alternativa de até 300 Watts de potência.

 Esse é o verdadeiro pensamento de todos nós.
É também o pensamento de milhões de simpatizantes por todo o Brasil entre políticos, autoridades policiais, empresários, comerciantes, ouvintes, artistas, patrocinadores, religiosos, líderes sindicais etc., que de alguma forma estão envolvidos com as nossas “emissoras não homologadas”.

A perseguição das “rádios oficiais” e do governo federal contra as rádios comunitárias nunca teve o apoio do povo, que sente na rádio comunitária, um canal de voz e uma poderosa aliada.
Associações de bairro, movimentos culturais, comunidades de mangue, de pescadores, quilombolas, ribeirinhas, rurais, tribos indígenas, comunidades de áreas livres, sem-teto, sem-terra, e toda a população esquecida pelas autoridades, pelas leis, e pelas grandes emissoras de rádio e TV.

Não há um só parágrafo, não há um só artigo da lei geral de telecomunicações que seja justo, que seja democrático, e que tenha sido aprovado pelo povo.

A lei, que nos é oferecida (ou imposta) só serve para quem não precisa da rádio comunitária, ou para defender o interesse das grandes emissoras ou para preservar seus oligopólios, onde manipula a informação, “arianizam” a cultura e descriminam as minorias.

Essas corporações detêm todo poder cultural, político e intelectual no país, manipulando as massas e a informação.

Elas representam as altas camadas da sociedade e da política, que não querem ver as rádios comunitárias competindo com elas, ou questionando seus representados, como os governantes, os políticos, e o próprio sistema político e cultural no Brasil.

Há um sistema estabelecido que eles não querem que seja mudado ou questionado.
Seja no meio cultural, seja no meio musical, seja no meio do futebol, seja no meio político, seja no meio espiritual,seja no meio social, seja no meio econômico, ou, seja no meio da comunicação.

 Eles travam contra nós uma verdadeira cruzada de perseguição e difamação.

Perseguem, não só a nós, mas também a milhões de ouvintes, artistas e simpatizantes da nossa luta por todo o Brasil.

Eis uma luta desigual:
De um lado, o governo federal, a Anatel, a polícia, as grandes emissoras de rádio e TV, com seus jornalistas, radialistas e repórteres, todos unidos contra nós, e amparados pela lei.
O Lado mais forte.

Do outro lado estamos nós: O lado mais fraco.
Os pobres, o povo das periferias, os pequenos artistas, as pequenas rádios comunitárias, os locutores, os radialistas alternativos e milhões de ouvintes.
Ainda somos os “fracos”.
Porque ainda estamos desunidos, desorganizados e desconscientizados.

A nossa sociedade não precisa apenas de heróis, ídolos e líderes; antes precisamos de união, companheirismo, solidariedade, e trabalho entre todos nós.

Nós tentamos trabalhar. Porém, sempre que uma de nossas emissoras começa a criar raízes e se integrar com a sociedade a seu redor, a polícia federal nos localiza, invade as nossas emissoras, apreende os nossos equipamentos, leva os nossos CDs e computadores, nos prende, e tudo volta de novo a “estaca zero”.

E assim, mais uma vez, não por desafio a lei, mas por questão de sobrevivência, cultural, econômica e comercial, os nossos trabalhadores, abrem novas rádios, por todo o Brasil, com a mesma rapidez com que as polícias civis e federais as fecham.
Esse ciclo durará até que a lei seja revista e justa.

A repressão do governo federal junto ás rádios comunitárias é algo brutal e truculento, e o choque de posições de observância da lei por parte do governo federal, contra as reivindicações de direitos por parte de todos nós: os alternativistas, é sempre inevitável.


Sempre que alguém idealiza, ou monta por conta própria, a sua rádio comunitária, sem o tal “transmissor homologado”, a sua rádio sempre estará fadada a ser fechada, ter seus equipamentos e objetos apreendidos violentamente, e seu proprietário, ou seus locutores e funcionários detidos, processados e até humilhados pela polícia federal e polícia civil.

Todos os anos milhares de rádios comunitárias são fechadas de modo violento por todo o Brasil.
São rádios de roqueiros, regueiros, sertanejos, evangélicos, católicos, neo-pentecostais gospels, sambistas, rappers, políticos, mistas e etc., só não fecham as rádios “deles”.
Todas as sociedades políticas, sociais, culturais e religiosas no Brasil, possuem, ou já possuíram algum vínculo direto ou indireto com alguma rádio do tipo alternativa ou “não homologada”.

A grande maioria dessas emissoras vai ao ar, ocultando suas identidades, seus endereços, e os nomes de seus proprietários.

Emissoras sérias, e totalmente ativas dentro da região onde estão instaladas, auxiliando o povo e promovendo a arte, a cultura, e gerando empregos, informação e assistência sociocultural.
Onde todos trabalham sob a permanente tensão de estar sendo vigiados pelas grandes emissoras e pela polícia.
De estar prestes a perder o emprego, a perder a sua própria rádio, e até a sua “credibilidade”.

Essa é a nossa sina:
Trabalhar por anos e anos, sendo sempre perseguidos, e sempre perdendo tudo.
Tendo sempre que recomeçar das cinzas, novamente e sempre.
Como fenixes radiofônicos.

Nós somos as eternas vítimas dos maiores preconceito, das maiores perseguições, e vítimas permanentes de males psicológicos como depressão, “estresse diário”, além de constantes prejuízos financeiros, morais e culturais.
E ainda somos fixados e chamados de bandidos

 Somos almadiçoados pela mídia e pelo governo federal.
Perseguidos e rejeitados por aqueles que deveriam nos apoiar, mas preferem o caminho inverso: transformou-nos em “bandidos”, “terroristas”, fora-da-lei, obrigando-nos a viver (ou trabalhar) na clandestinidade como “monstros sociais” e “anarquistas do poder”. “Derrubadores de aviões”.
Essa atitude covarde, não ficará sem uma resposta á altura, e hoje esse manifesto mostra, não só a injustiça cometida contra milhões de trabalhadores, artistas e ouvintes de rádios alternativas, mas revela para o Brasil e para o mundo a verdadeira face, que se esconde por trás da perseguição ás emissoras alternativas.

A questão não envolve somente a lei, mas também o que se oculta por trás da lei: o mecanismo de manutenção da pobreza, da falta de informação, da deformação moral e da cidadania, e finalmente, o mecanismo que impede a ascensão social, cultural e econômica do povo carente.

A “sociedade ideal” que as grandes emissoras de rádio e televisão defendem e procuram implantar no Brasil, é uma sociedade arianizada/ futebolizada, européia, nórdica, racista, e discriminatória aos negros, indígenas e aos mestiços, e não tem absolutamente nada a ver com a nossa “sociedade real” de nordestinos, afro-brasileiros, caipiras, amazonenses, etc.

As rádios comunitárias estão a serviço das sociedades folclóricas e tribalistas, como a cultura nordestina/conterrânea (do forró), ou a cultura afro-brasileira (do samba) por isso ela é perseguida, e nós somos cada vez mais substituídos e afastados do “sistema”. Somos perseguidos e combatidos sem nenhuma clemência. Sem nenhum respeito ou consideração.


Dentro do “plano anti-comunitárias” das grandes emissoras nós somos “os inimigos” e não devemos competir com elas.
Elas pressionam o governo para que nos reprimam e nos impeçam de trabalhar.
Assim, somos forçados a atuar de forma reprimida e vigiada.

Todo o ativismo sociocultural das emissoras, dos radialistas e intelectuais que nelas atuam, ficam “podados”.
Sob a vigilância truculenta da repressão policial.

Toda a arte, toda manifestação cultural, todos os ideais ficam violentamente reprimidos e censurados pela “lei geral das telecomunicações”.

Nós estamos sendo obrigados a trabalhar somente dentro dos “guetos socioculturais” ao redor das “rádios homologadas”, para que outras regiões e outras populações, não ouçam nossas rádios, nossas canções, nossos radialistas, os nossos artistas, e não se informe dos nossos objetivos comuns.
 ..E TUDO PARA NOS CALAR E OPRIMIR CADA VEZ MAIS, O POVO ESQUECIDO E EXCLUÍDOS DAS PERIFERIAS DAS GRANDES E PEQUENAS CIDADES DO BRASIL, QUE TANTO PRECISA DE RADIOS COMUNITÁRIAS..

LUCIO-X




OS EXCLUÍDOS 

Há um rancor no ar.
Literalmente.
Um rancor de determinadas pessoas, de algumas “emissoras perseguidoras”, contra nós:

Entendam como quiser.
Pois EXPRESSO-ME claramente e sem rodeios.

Um rancor aos nordestinos, aos conterrâneos, aos “crentes”, aos negros e aos índios.
Que como autênticos cristãos e excluídos, nunca se entregam ao globalismo e ao arianismo.
Que procuram implodir e corromper a nossa pátria.

“Eles” fazem uma cruzada arianista e anticristã contra as rádios comunitárias onde nós: o povo, temos o único espaço para difundir e ensinar as nossas culturas nativas a nos defender e a defender o nosso direito de sermos cristãos, e de exaltar o nosso patriotismo cultural, os nossos valores culturais e a nossa brasilidade.

Nós, os povos negroídes, os povos indígenas e os povos brancos nativos do Brasil, e os seus miscigenados, somos as vitimas culturais, de um plano que se revela odioso, e racista, na perseguição que “eles” fazem a todos nós: caipiras, nordestinos, afros, etc., através da perseguição as nossas emissoras.

Eles irão me acusar de ser “Populista e Demagogo,” mas não são as “rádios piratas”, que eles perseguem:
Somos nós, O POVO, os perseguidos!

Não são as “rádios piratas” que eles tentam calar, e a lei geral de telecomunicações tornam as ilegais e “foras da lei”.
Somos nós, o seu alvo.

A “caça às bruxas” feita pelas grandes emissoras contra as emissoras não-homologadas, é uma explicita declaração de segregação cultural, numa atitude nazista, preconceituosa e tiranica das tais “grandes emissoras” e parte de seus jornalistas e radialistas, que despejam a todo custo: calar a vóz das culturas nativas, calar a voz das periferias, manipular cada vez mais o povo pobre e esquecido pelas autoridades e pela mídia corporativa, que controla o poder, e o acesso ao poder, ou as boas colocações no mercado de trabalho, na cultura etc..

A campanha de difamação e ódio que eles travam contra nós, é uma declaração de ódio cultural contra as nossas manifestações culturais, folclóricas, regionais, tribalistas, e altamente nativas, cristãs e patrióticas.


LUCIO-X

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